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13 de setembro de 2012

Noite de Vagas e Espuma

Das brumas o silêncio
Das névoas a dor, o pesar
Na noite, vagas, espuma
Nas ondas gélidas do meu mar
Vozes, silêncios, momentos
Pedaços de tempo a rodar
Consumido pelo fogo o desejo
A vontade de gritar

Quem disse que o infinito não tem fim
Na certa das palavras não tinha noção
O infinito só se arrasta
Até ao fim da alma, da vida, do coração

Espero as vagas que me levem
Desejo o fim já merecido
A paz, o descanso, a calma
O fim da dor que consome a alma
A força de um mar contido
Um mar que agora se revolta
Se revela em vagas que ameaçam destruir
Para mim chega, estou pronta
Leva-me, avança. Mar podes vir


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