Rodeada pelas sombras
Que povoam a minha imaginação
Enfrentando os monstros
Da minha própria criação
Tentando não ouvir
As vozes na minha mente
Fechar o espírito
Negar a verdade
Tornar me ausente
Vazia de dor
Vazia de sentimento
Calar as vozes
Gritadas ao vento
Recuso sentir
A dor que me invade
Que me rasga a pele
Que me torna cruel
Que me lembra a saudade.
Desejo fechar
Tudo o que esta para trás
Dentro de um frasco
Como memória fugaz
Poder guarda-lo
Bem fundo em mim
Esconder dos outros
Fechar entre os escombros
Pedaços de mim
Esconder e negar
O que tanto me dói
Tentando entender
Aquilo que já foi
O vento que me agride
Que me seca a pele
Me rasga o corpo
Me perfura aos poucos
Me envolve nele
Qual teia que cola
Que prende sem soltar.
Vivo nas sombras
Presas num olhar
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