Tenho em mim
A luz do mundo
As cores todas
Que a vista alcança
Mas na vertiginosa viagem
No rodopio desta dança
Na velocidade de um Ai
Que do peito é arrancado
O remoinho de cores
Num véu negro transformado
A luz extinta, de um raio
Que o véu atravessou
Que roubou a luz ao dia
Que do sonho me arrancou.
No carrossel que é a vida
Nesta viagem tão fugaz
Em que as cores se confundem
Nas cores que a luz traz.
Tenho em mim a luz do mundo
Em mil cores transformada
A luz é fraca, o negro é tudo
Em mim, a luz é nada.
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