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23 de setembro de 2013

O meu alimento

A luz que me ilumina, é difusa
Como a de uma vela que se apaga
A caneta é a arma que empunho
Como fogo ardente, que se propaga
Bebo da Poesia, as palavras
Durmo num leito de poemas
Pinto de palavras o meu mundo
Com cores, de vários temas
E em pautas onde desenho
As notas que pratico
Respeito as pausas que existem
No silêncio do meu grito.
No teatro encontro alento
No calor das palavras ouvidas
Nos olhos de quem representa
Vejo as dores em mim sentidas.
Sentada junto da mesa
Onde a minha imaginação voa
Marco a tinta, no papel
Cada vida que me povoa.
Pinto telas de escuridão
Na pálida luz que me ilumina
Faço das telas, janelas
Para o mundo que me domina
Poesia, Pintura, Teatro,
Canto, Vida Sentimento
Sob esta luz difusa
A Arte é o meu alimento.